10 setembro, 2011

Mel e Abelha


Quando me disse que o vidro era um liquido
O qual de viscoso não queria mais fluir
Percebi que na verdade não era do viscoso
Senão dos líquidos, e dos vidros, que ela bem sabia
Em verdade já de muito que sentia
Ou intuía que ela entende mesmo é de luzes
Enquanto faz jeito de cera
E derretendo vem pingar em meu peito ou meus ombros
Abrandando seu calor, Seus lábios queimam
Em sinfonias vespertinas como estrela
O cristalino de seus olhos corta os ares
Nas janelas mais antigas
De meu peito
O aroma de tua verde relva e de
 Tua terra. Tão feliz momento em que
Caem primeiras gotas de esperada chuva
E em meio à noite sai para um passeio
Pois lá fora já te esperam tantas cores
Enquanto em mim ainda é dia
Encontram-se meus lábios

Nenhum comentário:

Postar um comentário