Quando
me disse que o vidro era um liquido
O
qual de viscoso não queria mais fluir
Percebi
que na verdade não era do viscoso
Senão
dos líquidos, e dos vidros, que ela bem sabia
Em
verdade já de muito que sentia
Ou
intuía que ela entende mesmo é de luzes
Enquanto
faz jeito de cera
E
derretendo vem pingar em meu peito ou meus ombros
Abrandando
seu calor, Seus lábios queimam
Em
sinfonias vespertinas como estrela
O
cristalino de seus olhos corta os ares
Nas
janelas mais antigas
De
meu peito
O
aroma de tua verde relva e de
Tua terra. Tão feliz momento em que
Caem
primeiras gotas de esperada chuva
E em
meio à noite sai para um passeio
Pois
lá fora já te esperam tantas cores
Enquanto
em mim ainda é dia
Encontram-se
meus lábios
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